Aí, eu estava vendo o programa "Edgard no Ar" exibido no canal Multishow hoje.
Espera-se que num programa sobre música, com bandas ao vivo, num canal da Globo, os telespectadores consigam ouvir as músicas e que seja uma experiência sonora gratificante. Não foi o caso.
Independente de estilo musical, gosto pessoal e sem julgar o conteúdo musical em si.
O programa é bacana.
Mas achei o som de uma forma geral muito ruim. Tanto das vozes como dos instrumentos.
A banda convidada era a Fresno.
Abriram o programa tocando uma versão de uma música dos anos 80.
Nada se ouvia bem. Bateria totalmente apagada e sem vida, guitarras com excesso de reverb, etc.
É uma pena porque o programa inteiro é um prato cheio para audiodesigners.
Trocas infelizes de microfones sem o menor critério ou propósito definido. Não vou questionar aqui o uso de um AKG C-414 como microfone de mesa, gosto é gosto.
No primeiro bloco o apresentador usava um Shure BETA 58 sem fio.
No começo do segundo bloco foi trocado pelo AKG C414, numa edição grosseira e pobre, tanto na parte das imagens como do som, absolutamente sem cuidado nenhum. O detalhe é que o Edgard usava o C-414 visivelmente incomodado enquanto que o entrevistado (vocalista da Fresno) usava o BETA sem fio.
O que é interessante é que o som que vasava pelo C-414 fez com que o som da banda de apoio melhorasse 80%! Óbvio que foi ao acaso.
Edgard fica nessa troca de microfones e o som totalmente esquisito num programa que deveria ter um som bem limpo e definido.
Como sempre, fica em segundo lugar a arte em detrimento ao bom gosto musical.
É uma pena.
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Ouça Daniel no http://www.ubetoo.com
